Você que atende a um público deve ler e praticar essas dicas
Todo ser humano normal deseja ser feliz e bem-sucedido. Esse êxito deve-se em grande parte às suas relações com as outras pessoas, portanto a sua felicidade depende do tipo de relação que construir com elas.
Conclui-se, então, que as outras pessoas são o denominador comum entre a nossa felicidade e nossa frustração. Mas para que encontremos assertividade em nossos relacionamentos, é preciso que eles satisfaçam as nossas expectativas e, ao mesmo tempo, resolvem em bem-estar para o outro.
Para que um relacionamento aconteça, nossa autoestima e a da outra pessoa devem permanecer intactas. Esse equilíbrio deve ser o alvo permanente de nossa busca.
Logo ao acordamos incorporamos os tipos representativos da profissão que escolhemos e um dos fatores que influenciarão em nosso dia a dia profissional, principalmente quem trabalham com atendimento, é saber ouvir. A comunicação é medida pelos resultados, portanto é fundamental fazer com que os outros nos entendam e com que nós mesmos entendamos uns aos outros.
Abaixo, destacamos algumas dicas para reflexão que nos ajudarão no bom relacionamento com o cliente interno e o externo:
Ponha-se sempre à frente do interlocutor e olhe para ele, enquanto você ouve. Isto facilita a comunicação.
Ouça sem interrupções, mesmo quando estando em desacordo. Espere o outro expressar-se até o fim.
Evite distrair-se com sons ou acontecimentos do ambiente. Concentre-se totalmente em ouvir a pessoa.
Manifeste desejo de conhecer como pensam os outros. Todos gostam de ser objetos de interesse.
Não prepare a resposta enquanto o outro fala. Se assim faz, não compreenderá ou apreenderá em parte o que o outro tem a dizer e, consequentemente, sua resposta pode não ser adequada ao que o outro disse. Dai surgem os desentendimentos, discussões inúteis, os diálogos surdos.
Antes de dar sua opinião ou falar alguma coisa, repita o que ouviu. Principalmente, se seu modo de pensar diverge do interlocutor, pois talvez sejam os momentos mais difíceis de escutar o outro com atenção.Ouça para compreender e não para responder. Isto significa que seu primeiro objetivo ao ouvir alguém deveria ser tentar compreender exatamente que ele pretende comunicar-lhe. Muitas vezes a aparência engana. Não julgue pelo modo de se vestir, falar, pelas expressões, se o que a pessoa tem a falar vale a pena ou não ser ouvido. O que uma pessoa fala é importante para ela.
Não antecipe o que o outro vai dizer, mesmo que você tenha certeza do fim. A pessoa sente-se desrespeitada, desvalorizada, pode agredir e, bye, bye comunicação eficiente.
Tome cuidado para que suas preocupações e preconceitos não se misturem na mensagem e criem em você o hábito da distorção.
Procure não se deixar levar pelas emoções, isto é, ouvindo só o que lhe convém ou adaptando o que ouve as próprias conveniências. O pior surdo é aquele que não quer ouvir.
Quando ouve, distinga fatos de opiniões e impressões. Muitos desentendimentos surgem porque confundimos fato, acontecimento com impressões, opiniões ou interferências.
Abra seu espírito para ouvir tudo o que o outro diz. Evite registrar apenas os pontos discutíveis ou falhas.
Opinar, discutir saudavelmente, é válido, mas saiba esperar o outro terminar de expor sua ideia para, então, dar sua opinião. Interromper uma pessoa que ainda não terminou de falar é uma tremenda falta de educação.
Tente perceber como o outro percebe. Tal atitude é a fina flor da capacidade de ouvir. E como é bom ser ouvido com atenção interesse, receptividade, carinho. Eu, você, todos precisamos ser ouvidos para nos sentirmos mais valorizados, para nos sentirmos mais humanos!